Grosseria e Vulgaridades São Incompatíveis com as Boas Maneiras

Grosserias e Vulgaridades

A vulgaridade é incompatível com a boa educação. Ser vulgar é rebaixar-se, seja na linguagem, nos gestos, no tom de voz, nas piadas ou nos assuntos. Palavrões, escárnio, conversas escatológicas e gestos exagerados são sinais de falta de refinamento interior e devem ser evitados por quem deseja conviver bem.

Uma pessoa educada:

  • Não fala palavrões, nem usa expressões grosseiras mesmo quando está nervosa. Controlar a língua é sinal de autocontrole e respeito.

  • Evita piadas de baixo nível, trocadilhos impróprios, risos escandalosos ou insinuações maliciosas. O humor verdadeiro nunca precisa ser ofensivo.

  • Não faz brincadeiras maldosas ou irônicas que ridicularizem os outros. Chamar isso de “brincadeirinha” não diminui o dano. É deselegante desmoralizar, zombar ou corrigir com sarcasmo.

  • Não monopoliza conversas para falar de si mesmo, de suas conquistas, de suas doenças ou de detalhes íntimos. Nem todos querem ouvir, e forçar esse tipo de exposição é desrespeitoso.

  • Não se refere a temas escatológicos em público. Expressões como "estou apertado", “preciso fazer xixi”, "menstruação", “catarro” ou “cocô” não devem fazer parte de uma conversa social.

  • Evita gestos espalhafatosos como gingar, torcer o corpo, rir alto, bater palmas fora de hora ou expressar-se com trejeitos afetados. A sobriedade nos movimentos revela segurança e respeito pelo ambiente.

  • Jamais escracha ou exagera em expressões, roupas, maquiagem, intimidade ou tom de voz. Ser discreto é ser elegante.

  • Não se vangloria, não grita, não impõe sua presença com vozeirão, nem se coloca como o centro das atenções. Falar baixo, mas com clareza, é sinal de boa formação.

  • Não participa, nem propaga vulgaridades, mesmo que “todo mundo” ache normal. Isso inclui músicas, vídeos, programas de TV ou modismos de gosto duvidoso.

  • Não fala mal dos outros com piadas disfarçadas de crítica social. Bullying sarcástico não é engraçado — é um defeito de caráter.

A vulgaridade, muitas vezes disfarçada de “autenticidade”, revela apenas falta de autocontrole, de bom gosto e de consideração com os demais. A boa educação não é afetação: é respeito. E respeito nunca sai de moda.

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