Saber ficar em silêncio é uma das mais importantes habilidades para conversar. É claro que não estamos falando daquele silêncio chato, de quem não tem nada para dizer, ou dos que não se interessam pela conversa porque estão pensando em seus interesses o tempo todo, ou estão emburrados ou se acham superiores àquelas pessoas e ou à conversa. Isso é grosseria e não é desse silêncio que estamos falando. O silêncio que faz a diferença é aquele elegante, que conquista e que fala por si mesmo.
É aquele silêncio que presta atenção com educação em quem está falando. Esse tipo de silêncio agrada mais do que elogios, e a gente usa ele mais para animar os outros a falar do que para querer mostrar o quanto nós mesmos somos educados.
Esse sim é o silêncio que realmente “fala”. Ele exige muita inteligência e poucas pessoas têm esse talento. Mas ele é muito importante para melhorar a conversa e as relações interpessoais. Experimente ficar em silêncio antes de correr para responder, para dar um parecer, para julgar.
Mesmo depois de elogiar tanto o silêncio, é importante explicar que existem maneiras de ser grosseiro ficando quieto numa conversa. Existe o silêncio rude de desprezo – quando a pessoa simplesmente ignora o que você diz, como se nem tivesse ouvido, ou como se suas palavras não merecessem atenção nenhuma. Na verdade essas atitudes expressam os males da soberba e da altivez.
Ser grosseiro em silêncio é pensar que é tão importante, rico, inteligente ou grandioso que não vai falar nada porque aquela pessoa não merece. Isto é a suprema descortesia.
O super poder do silêncio como uma arma de boas maneiras é o dar atenção a quem fala por uma escuta atenciosa o que se torna uma espécie de louvor, de cortesia, de apreço por quem está falando.
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