1. Prudência (Prudentia)
É a virtude que dispõe a razão a discernir, em todas as circunstâncias, o nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-lo. A prudência guia as outras virtudes, dirigindo-as para o bem e evitando os extremos. São Tomás de Aquino a considera a "auriga virtutum" (cochero das virtudes) porque orienta a ação moral.
2. Justiça (Iustitia)
É a virtude que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça regula as relações dos indivíduos entre si e com a sociedade, promovendo a equidade e o respeito aos direitos de cada um. São Tomás sublinha que a justiça é fundamental para a convivência humana e a harmonia social.
3. Fortaleza (Fortitudo)
É a virtude que assegura a firmeza e a constância na busca do bem, mesmo em face das maiores dificuldades e obstáculos. A fortaleza permite enfrentar os perigos e suportar as adversidades com coragem. São Tomás ressalta que essa virtude é essencial para perseverar no bem e resistir ao mal.
4. Temperança (Temperantia)
É a virtude que modera a atração pelos prazeres e proporciona equilíbrio no uso dos bens criados. A temperança garante o domínio da vontade sobre os instintos, mantendo a moderação e o autocontrole. Para São Tomás, a temperança é crucial para a harmonia interior e para evitar excessos prejudiciais.
Essas virtudes cardinais são consideradas pilares fundamentais para a vida moral e ética, orientando o comportamento humano segundo a razão e a fé.

Comentários
Postar um comentário