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A virtude da gravidade não deve ser confundida com singularidade, estranheza de comportamento ou seriedade excessiva em assuntos religiosos. A gravidade, nesse contexto, está relacionada a um comportamento sóbrio e digno.
Mas uma pessoa com a virtude da gravidade não é avarento, mesquinho ou excessivamente curioso como parecem alguns idosos rabugentos que parecem querer dizer que por conta da sua gravidade contém toda a virtude e ninguém mais a tem. Isso não é ser uma pessoa grave, séria.
A gravidade ou seriedade nunca está associada à frivolidade, fofocas ou curiosidade extrema. A pessoa grave não se envolve excessivamente em assuntos triviais, fofocas ou ocupações fúteis. Além disso, a gravidade não aprova, embora raramente critique, modismos e as excentricidades e modos dos outros.
Um homem grave age de acordo com seu caráter e posição, não exigindo dos outros mais do que é devido. Ele não é arrogante, mas também não é humilde de uma maneira afetada, superficial. Ele não precisa exibir uma severidade artificial para compensar sua insignificância; a dignidade de sua alma se manifesta naturalmente.
A gravidade não é apenas para a maturidade e velhice; embora o Apóstolo Paulo tenha especificamente recomendado a gravidade para bispos, diáconos, homens idosos e esposas, isso não exclui a expectativa de que essa virtude seja praticada por todos. Mas sendo um dever natural dos mais velhos e das lideranças serem exemplos para os mais jovens, se espera que todas as pessoas amadureçam suas personalidades para se tornarem pessoas sérias de verdade.
Em resumo, a gravidade, ou a seriedade é uma virtude que envolve comportamento sóbrio, dignidade, e equilíbrio, evitando extremos de seriedade artificial, avareza ou frivolidade.
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