Frequentemente nos vemos em circunstâncias em que queremos elogiar algo, o que é normal e positivo. No entanto, é crucial examinar a intenção por trás desse elogio. Se houver sentimentos de desprezo ou inveja, é provável que o elogio se transforme em uma competição sem sentido.
Portanto, por questões de etiqueta, devemos elogiar com sinceridade, intenção reta e modéstia. Não devemos considerar a concessão de nossa aprovação como um favor ou gentileza para a pessoa elogiada. Isso seria presunçoso.
Quando se trata de boas maneiras, o elogio não deve estar baseado em competições dissimuladas, complexos de inferioridade ou em superficialidade. Seja honesto, modesto e reto ao elogiar, evitando julgamentos sem sentido e essa "conceção de aprovação" que é pura arrogância.
Há momentos em que devemos julgar porque é nossa obrigação fazer isso como professores, chefes ou pais. No entanto, mesmo nesses casos, a caridade é essencial. Como São Josemaria Escrivá, o santo da vida cotidiana, nos lembra em seu livro "Caminho" (ponto 463): "Mais do que em 'dar', a caridade está em 'compreender'. Portanto, procura uma desculpa para o teu próximo - sempre as há - se tens o dever de julgar." E por boas maneiras, não saia por aí julgando pessoas, as casas dos outros ou oferecendo gratuitamente a sua aprovação.
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