Boas Maneiras/ Virtudes / Cristianismo / Série Malum
As boas maneiras são a primeira expressão da caridade na vida cotidiana. Por ela tratamos a todos como irmãos porque somos todos filhos de Deus. Ao interagir com portadores de necessidades especiais, é fundamental agir com discrição e naturalidade, reconhecendo que todos nós temos nossas próprias necessidades, algumas apenas mais visíveis que outras. A verdadeira inclusão não se anuncia, mas se pratica silenciosamente no cotidiano, com amor cristão. Abaixo apresentamos algumas dicas de boas maneiras úteis para interagir com portadores de necessidades especiais de modo natural na vida diária.
Dicas de Boas Maneiras Para Interagir com Portadores de Necessidades Especiais
1. Respeite a privacidade do Portador de Necessidade Especial: Evite fazer perguntas invasivas sobre a deficiência da pessoa. Permita que ela compartilhe informações sobre sua condição quando se sentir confortável.
2. Evite comportamentos inadequados: Não olhe fixamente, aponte ou chame a atenção de outros para a pessoa com deficiência. Trate-a com naturalidade e respeito.
3. Promova a inclusão: Incentive a convivência e a participação de pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida social. Apoie iniciativas
4. Use linguagem respeitosa: Dirija-se à pessoa pelo seu nome, evitando rótulos como 'cego' ou 'paralítico'. Nunca demonstre desdém ou faça expressões depreciativas.
5. Reconheça a autonomia do Portador de Necessidades Especiais: Veja a pessoa com deficiência como um indivíduo capaz e independente, com suas próprias qualidades, habilidades e experiências para compartilhar.
6. Seja atencioso e inclusivo: Cumprimente e interaja com pessoas com deficiência na vida em sociedade normalmente: numa fila, no mercado, numa festa, sem fazer distinção. Sua gentileza pode fazer uma grande diferença.
7. Interaja com o Portador de Necessidade Especial de modo normal como faria com qualquer outra pessoa: A familiaridade excessiva ou postura forçadamente descontraída poderia inadvertidamente destacá-la de maneira inadequada.
8. Comunique-se adequadamente: Ajuste seu tom de voz apenas se necessário, não presuma que todas as pessoas idosas ou com deficiência precisam que você fale mais alto, nem que você lhes empurre a cadeira de rodas, nem que precisa ser conduzido pelo braço, pergunte ante de prestar qualquer ajuda.
9. Seja paciente: Respeite o ritmo individual de cada pessoa com deficiência. Dê-lhes o tempo necessário para se comunicar ou realizar tarefas.
10. Promova a independência: Não imponha limitações desnecessárias. Encoraje e apoie a autonomia das pessoas com deficiência.
11. Apoie os cuidadores: Reconheça e valorize o trabalho dos cuidadores de pessoas com deficiência. Ofereça suporte, converse com eles e esteja disposto a ajudar quando necessário.
12. Não se zangue se sua oferta de ajuda for declinada: Existem razões válidas para isso, como preferências pessoais, razões médicas, particularidades do equipamento de apoio, ou rotinas estabelecidas com cuidadores habituais. Siga as instruções fornecidas pela pessoa portadora de necessidades especiais sobre como melhor assisti-la e se ela não quiser nada, sorria e continue conversando naturalmente, não faça da recusa grande caso.
13. Colabore para a acessibilidade: Identifique e ajude a remover barreiras físicas que dificultam o acesso e a mobilidade para que o portador de necessidades especiais possa passar. E faça isso de modo discreto para que não seja notado nem como uma ação sua de boa vontade, nem como uma necessidade decorrente da limitação do deficiente. Em conversas e em suas participações políticas, questione e desencoraje atitudes preconceituosas que limitam a inclusão. Participe de iniciativas que visam melhorar a participação de pessoas com deficiência na vida social e profissional.
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